Uma lista de verificação de segurança do DevSecOps
A sua equipe adotou a metodologia DevOps, e está tudo pronto para mudar a segurança para a esquerda, mais próxima dos desenvolvedores. É mais provável que os desenvolvedores encontrem e corrijam bugs se for fácil fazer isso diretamente do fluxo de trabalho deles. Mas mudar crenças e vieses de longa data sobre segurança requer planejamento, paciência e persistência.
Aqui está uma lista de verificação de segurança de DevSecOps com dez etapas para ajudar qualquer equipe a entrar em sintonia.
Entenda onde a segurança apresenta desafios no processo de desenvolvimento
Nossa Pesquisa Global de DevSecOps de 2022 mostra que a distância entre desenvolvedores e segurança está diminuindo, mas ainda há alguns atritos. Um total de 57% dos participantes da pesquisa concordaram que a segurança é uma métrica de desempenho para os desenvolvedores da empresa, mas 56% disseram que era difícil fazer com que eles priorizassem a correção de vulnerabilidades de código. No final, 59% disseram que era mais provável que as vulnerabilidades de segurança fossem encontradas pela equipe de segurança após o merge do código em um ambiente de teste. Não há nem mesmo um consenso sobre quem é responsável pela segurança: 43% dos profissionais de segurança disseram que são, mas 53% disseram que todos são. Conclusão: a confusão é predominante. O primeiro passo deve ser entender o que é mais desafiador no seu pipeline de DevSecOps.
Alinhe todos em relação a um objetivo comum
Com tantas suposições diferentes sobre segurança e propriedade, oferecer objetivos claros à equipe fornecerá algo tangível em que trabalhar. Avançar com a segurança no ciclo de vida do software não ajudará ninguém se a equipe não entender suas responsabilidades e expectativas. Por exemplo, o alinhamento do objetivo de testar mais códigos pode resultar em lançamentos mais rápidos quando as coisas estiverem indo bem. Da mesma forma, estabelecer um objetivo de melhorar o planejamento trazendo incluindo um especialista em segurança desde o início significa que a segurança estará envolvida em todas as etapas do processo, reduzindo o atrito e, consequentemente, acelerando os ciclos de lançamento. Uma prática bem-sucedida de DevSecOps melhora a responsabilidade mesmo entre os membros da equipe que não são de segurança, criando uma cultura em que a redução dos riscos de segurança é responsabilidade de todos.
Conclua uma auditoria para identificar onde as equipes estão perdendo tempo
Sem o DevSecOps, as equipes de segurança identificam vulnerabilidades de segurança usando suas próprias ferramentas, geralmente no final do ciclo de desenvolvimento, e depois as enviam de volta à equipe de desenvolvimento para remediação. Isso coloca as duas equipes em constante estado de atrito e desperdiça tempo com comunicações ineficientes. Ao entender quanto tempo sua equipe perde lidando com vulnerabilidades após o merge do código, você poderá identificar padrões e fazer ajustes para melhorar. Por exemplo, as equipes de segurança estão tendo problemas para rastrear o status de remediação de vulnerabilidades críticas, o que significa que precisam consultar constantemente a equipe de desenvolvimento para entender o mais atual? Isso pode apontar para a necessidade de um painel de controle único onde os desenvolvedores e os profissionais de segurança possam ver o status da remediação de vulnerabilidades críticas.
Discuta problemas encontrados e gargalos
A segurança pode ser um gargalo para lançar softwares rapidamente, mas é algo importante demais para ser minimizada ou ignorada. O DevSecOps promete dar mais importância à segurança no ciclo de vida do desenvolvimento de software — mas chegar lá é uma jornada. Um passo importante é reunir todos — equipes de desenvolvimento, segurança e operações — para uma discussão franca sobre os problemas encontrados e gargalos relacionados à segurança. Quando tudo for identificado, crie um plano para resolver cada preocupação e execute esse plano. Ter essa discussão ajuda a garantir que todos sejam ouvidos e identifica problemas encontrados que podem não ser aparentes a partir de dados concretos.
Faça pequenas alterações incrementais no código
No GitLab, a iteração é um dos nossos principais valores, por isso, quando fazemos alterações, elas são pequenas e rápidas e, depois, são desenvolvidas. O mesmo princípio é verdadeiro ao mudar de DevOps para DevSecOps. Alterações menores e incrementais no código são mais fáceis de revisar e proteger e podem ser lançadas mais rapidamente do que alterações monolíticas no projeto. Produzir código em pequenas partes ou unidades e, em seguida, executar testes automatizados nessas unidades à medida que o commit é feito, permite que os desenvolvedores remediem quaisquer vulnerabilidades imediatamente — em vez de esperar por feedback dias, semanas ou até meses depois. A execução de testes regulares economiza tempo mais para frente, quando o aplicativo concluído é testado antes de ser enviado por push para a produção.
Automatize e integre
A automação e a integração são chave para o DevOps, mas também são o que tornam as análises de segurança uma ferramenta poderosa. Se as análises forem onipresentes, todas as alterações de código serão revisadas, e as vulnerabilidades serão encontradas muito mais cedo no processo. As análises devem ser incorporadas ao fluxo de trabalho do desenvolvedor. A segurança integrada permite que os desenvolvedores encontrem e corrijam vulnerabilidades antes que o código saia das mãos deles. Isso também reduz o volume de tíquetes de segurança enviados à equipe de segurança, agilizando a análise deles.
Dê aos desenvolvedores acesso aos resultados dos relatórios de segurança
Em vez de manter os resultados dos Testes Estáticos de Segurança de Aplicações (SAST) e dos Testes Dinâmicos de Segurança de Aplicações (DAST) em silos com as equipes de segurança, compartilhe essas informações com toda a equipe, especialmente com os desenvolvedores. Embora isso seja importante para a remediação, também é uma ferramenta valiosa para ajudar os desenvolvedores a criar os controles de segurança necessários no ciclo de vida do desenvolvimento de software.
Conclua uma auditoria em cascata dos processos de segurança
Na tradicional abordagem de segurança em cascata, as vulnerabilidades geralmente são encontradas no final do ciclo de desenvolvimento. Dedique um tempo para auditar os fluxos de trabalho de segurança existentes no ciclo de vida de desenvolvimento de software. Se você encontrar algum processo em cascata, considere eliminar ou pelo menos reduzir bastante sua dependência deles. Você deve sempre ser capaz de mudar de direção conforme as necessidades surgirem: mantenha sua empresa ágil.
Certifique-se de que a equipe de segurança tenha visibilidade do status de vulnerabilidade
A Pesquisa Global de DevSecOps de 2022 mostrou que o maior desafio enfrentado pelos profissionais de segurança é a priorização da remediação de vulnerabilidades. Outras preocupações incluíram o volume de falsos positivos e a dificuldade em rastrear o status de vulnerabilidade. Esse pode ser um dos fatores por trás das visões um tanto negativas dos profissionais de segurança para o futuro: apenas 56% disseram que se sentem "um pouco" ou "muito preparados" para o futuro (quase 20 pontos abaixo da resposta média de desenvolvedores e do pessoal de operações). É claro que as equipes de segurança precisam de melhor visibilidade das vulnerabilidades resolvidas e não resolvidas, onde residem, quem as criou e seu status para remediação.
Simplifique suas ferramentas em uma única plataforma de DevOps
É difícil que todos sejam responsáveis pela segurança quando as equipes não têm as ferramentas certas. A melhor maneira de mudar a segurança para a esquerda é com uma plataforma de ponta a ponta que ajuda as equipes de DevOps a abandonarem os processos em cascata, agiliza a comunicação, inclui automação e integração contínua e fornece uma fonte única de verdade para os resultados das análises de segurança e o status das vulnerabilidades críticas.
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